Crioablação
Enquanto a ablação por radiofrequência lesa o tecido alvo através do aquecimento a crioablação o faz através do resfriamento.
Com esse tipo de tecnologia a ponta do cateter utilizado é resfriada com nitrogênio líquido atingindo temperaturas de até -70°C o que é capaz de danificar o tecido alvo e assim eliminar o circuito da arritmia.
Existem dois tipos de cateter de crioablação o cateter “balão” e o cateter de crioablação focal, O primeiro é utilizado no isolamento das veias pulmonares, tratamento da fibrilação atrial, e o segundo é utilizado para aplicações focais, geralmente em situações em que há risco de lesão do sistema de condução normal do paciente.

Exemplo de cateter de crioablação focal

Exemplo de cateter de crioablação – balão
A crioablação pode ser usada no tratamento da fibrilação atrial com taxas de sucesso semelhantes à da radiofrequência, mas sua principal vantagem é no tratamento de arritmias que se originam muito próximo ao sistema de condução normal. Nessas arritmias o uso da radiofrequência é mais arriscado por que pode causar lesões irreversíveis no sistema de condução levando a bloqueios e possibilidade de implante de marcapasso definitivo.
Através do ‘criomapping’ pode-se testar o melhor local de aplicação e a lesão resultante será reversível. Dessa forma o tratamento de tais arritmias passa a ser mais seguro.
As principais arritmias em que há indicação preferencial pela crioablação são: Síndrome de Wolf Parkinson White em que a via acessória é parahissiana (anteroseptal ou medioseptal direita), extrassístoles juncionais e extrassístoles ventriculares parahissianas. Há ainda a possibilidade de uso para taquicardia por reentrada nodal, principalmente em crianças. Ou seja, nesses casos em que há risco no uso da radiofrequência a opção pela crioablação é mais segura.
Em algumas situações o diagnóstico da localização exata da origem da arritmia só ocorre após a realização do estudo eletrofisiológico. Nessas situações é agendado um segundo procedimento para tratamento, utilizando a crioablação.
Embora nesses casos a crioablação tenha a vantagem de ser mais segura ela possui menor taxa de sucesso e maior taxa de recorrência e por isso seu uso geralmente é limitado a situações bem indicadas.


Dra. Gabriela Berbert
CRM 165397 | RQE 74.758 | 74.758-1 | 74.758-2
- Doutorado em saúde pela USP / IDPC em andamento.
- Médica da sessão de Eletrofisiologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
- Título de Especialista em Estimulação Cardíaca Eletrônica Implantável pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA) da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
- Título de Especialista em Eletrofisiologia Clínica e Invasiva pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)
- Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
- Especialização em Eletrofisiologia Clínica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
- Residência em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
- Residência em Clínica Médica pela USP em Ribeirão Preto
- Médica Graduada pela Universidade Federal de Juiz de Fora – M
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